VIOLINOS...
Violinos...
Que tocam melodias ao longe
Parecem cânticos de amor de um encanto infinito...
Que me trazem lembranças muito antigas de
um lugar que nem sei de onde
Vidas que vivi!
Melodias... Recordações de coisas
De um passado esquecido numa outra dimensão...
Fecho os olhos e as músicas continuam
A tocar na noite enluarada
E as serenatas suavemente entoam
Tristes e apaixonadas
Qual me trouxesse um passado
entre brumas, mas
Que tenho certeza vivi!
Alguma passagem transcendente
Vozes que escuto... Canções e risadas
Como se fantasmas bem perto de mim
Estivessem ali a festejar o desconhecido
Fazendo-me lembrar de momentos que existi
E que na minha memória tornaram-se
Nublados... Longínquos... Remotos
No coração a certeza de um
Amor da eternidade!
Então que seja assim... Imortal...
Eterno...
Enquanto os violinos tocarem!