Uma noite no centro.
Na escura noite, iluminada pelo olho de prata acima,
As formas velhas tão detalhadas e cheias de histórias,
Contrapondo a arquitetura reta e sem vida do presente;
No céus as brilhantes lágrimas, estrelas frias, lutando contra
As luzes artificiais aqui, para serem guias dos passos de todos
Que passam em multidões solitárias entre prédios velhos e novos.
Aqui, onde o passado e o presente estão juntos, fundindo-se,
Criando e aguardando o futuro, com pressa; e todas elas,
As histórias dos mil passantes, desconhecidas e jamais lembradas;
A única recordação de seu esforço? Quem sabe haja alguma,
N’algum lugar pequeno e quem sabe, seja eu a não ser esquecido,
Neste mundo de sensações passageiras?