Uma noite no centro.

Na escura noite, iluminada pelo olho de prata acima,

As formas velhas tão detalhadas e cheias de histórias,

Contrapondo a arquitetura reta e sem vida do presente;

No céus as brilhantes lágrimas, estrelas frias, lutando contra

As luzes artificiais aqui, para serem guias dos passos de todos

Que passam em multidões solitárias entre prédios velhos e novos.

Aqui, onde o passado e o presente estão juntos, fundindo-se,

Criando e aguardando o futuro, com pressa; e todas elas,

As histórias dos mil passantes, desconhecidas e jamais lembradas;

A única recordação de seu esforço? Quem sabe haja alguma,

N’algum lugar pequeno e quem sabe, seja eu a não ser esquecido,

Neste mundo de sensações passageiras?

Ariel Lira
Enviado por Ariel Lira em 01/07/2012
Reeditado em 01/07/2012
Código do texto: T3754789
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