outro vento
Oh! silêncio
da noite dos ventos
do vento sombrio
quardado no ventre
da mãe que pulsa
que pare um mundo
pelas tripas...
vem silêncio
da cidade mãe
do corpo evergado
que já está cansado
desse argumento
insano da maturidade
vem, vento enclaururado
preso no filho
de andrajos de trapos
do esquecido momento
que a vida se pôs..
vem e varre a poeira
do esquecimento.
dessa dor de argila
desse pobre sustento
amontoa num unico
ponto vivente
Para o sol, toda a vida
todos os bichos...
entorpecido de outro
vento....