Desabrochar da Alma
Eu me abordo diante das dificuldades
Sacramentado de vontades verossímeis
Que me guiam e iluminam os quereres
Fortalecendo as águias dos meus sentidos
Resplandeço em coragem diante os fatos
O medo se faz coerente... Mas sou prudente
E encaro minhas quimeras de tridente em punho
Lacerados combates ante os espelhos da vida
Permaneço em meu caminho... Seguindo inabalável
O impossível é o distante a ser buscado... Palpável
Incansável, alimento os sonhos com as conquistas;
e as benesses desse cultivo são flores benquistas,
que colho com foice de ouro e com destreza,
alimentando o espírito com o amor da natureza.
E o que resta é um longo caminho a percorrer
Sem morte, sem vida, sem corpo e sem feridas...
A alma se liberta, e a centelha reascende em todo o esplendor,
revivendo os primórdios, o desabrochar da consciência