Praias de Ipanema e Leblon, Rio de Janeiro
ETÉREA SINFONIA
Mar…
Vestem-se meus sonhos
Da tua branca espuma,
Poemas que não escrevi,
Mas que em mim sinto gravados,
Perfurando diáfanos horizontes,
Translúcidos... Infinitos…
Mar…
Em tuas vagas recuo e avanço,
No compasso dos acordes,
Indizíveis consonâncias,
Pétalas aveludadas
Pelas vagas embaladas…
Mar...
Em mim faz eco
A tua etérea sinfonia,
Terno e eterno alimento
Da minha noite
E do meu dia...
Mar...
Como te vou perdoar
Se no mais fundo de ti grafaste
O meu nome
E no teu longínquo horizonte
Se perdeu o meu olhar?
Ana Flor do Lácio
Ah! O mar, amigo mar.
Por vezes nos trás alegrias
Noutras nãos deixa saudades
Dos amores que chegam
Dos amores que vão.
Ah! O mar, com sua etérea sinfonia,
Queria eu compor as mais belas melodias
Para que você amigo, mar...
Levasse aquela que tanto amei
E, que amo, e, espero a cada onda que vem,
Queria eu, nos versos nessa etérea sinfonia.
Cantar os mais lindos veros de amor,
Para ao mar declamar a minha dor,
Essa saudade lancinante:
Que tomou conta do meu ser.
Ah! O mar amigo mar
Leva a ela este recado meu
Diga a ela da saudade que ficou em mim
Desde o dia que ela se foi, algo em mim morreu:
O desejo de viver, a alegria do meu coração.
(Felipe F Falcão)
Ó Iara deste mar imenso,
que neste pensar intenso,
me fazes tambem sonhar.
Ó Iara, teu olhar vagueia,
o corpo sentado à areia,
mas a alma querendo nadar.
Ó Iara, que cantas em versos sublimes,
teus poucos pecados redime,
na simbiose com o mar.
Ó Iara vejo tua silhueta,
numa combinação perfeita e...
que na certa foi feita
para ver e admirar.
(Gildo G Oliveira)