ÚLTIMO POEMA DE JUNHO
Quando em meu peito
Nao couber em mim
Aquilo que se fez canção
Que retorne, então, às rotas lunares
Ás colinas dos louva-deus
E em ritmo sigo...
Toda rotação luminosa das estrelas
E que se faça ouvida
Agora e na posteridade
para quando,eu, retornar saudade
Essa canção se equilibre
Na harmonia da brisa
E na percussão do vento
E seu acorde tenha
O timbre grandioso da luz
Remanescente da última madrugada
E quando pensares em ficar triste
Lembre-se que estarei cantando
Em seu coração, despertando
Dentro de sí...
O dó-re-mí do sol.
Para MARIA LÚCIA
CR$VELHO Brasilia - 30/06/2012
CONSTANTINO GRIGÓRIO BARUC