Vaticínio
O político corrupto é indivíduo soez,
De postura ultrajante e nefanda,
Que rouba, manda e desmanda
Do primeiro ao último do mês.
De celerado é mesmo seu jaez,
Pois bandido, quer que o crime se expanda,
E lhe apraz botar o povo na ciranda
Negando a culpa, dizendo que nada fez.
Mas há de chegar o dia em que o brasileiro
Deixará de acovardar-se, e altaneiro
Erguerá da justiça a clava forte,
Impondo-se com brio e valentia,
Vai deixar de lado a apatia
E avisar aos de Brasília: Decência ou Morte!