É tarde...
do que me esfolam
as tardes e as folhas
choram sóis
lençóis assolam
o ar que consumo
e azuis amarrotam
de mim não sabe o dia
insiste ser matemática
geografia que mata
e... eu tão abstrata
em nuvens e palavras
despedaço-me....
tudo tão errado
tão torto, tão nada
e a tarde, arde, arde...
é tarde...