"Para Amada"

"Para Amada"

Quão doce entardecer

vê-la branca na janela

És como o poema

Tão singelo!

Qual brancura leva-me ás nuvens

Encabulado fico a pensar,

Tão bela!Quizas seja só.

Egoismo no peito errante,

É chama ardente a esperar

Que o olhar vagueante,

Busque o ver num longo olhar.

Quem me dera essa tortura,

Meu peito no teu encostar,

Vem doce lua,

Meu céu iluminar.

Venusia/2012