Naturais.
Sabes amar-me 
como ninguém, 
preenche meus vãos de carícias 
no afago etéreo de meus sonhos 
Zombamos nós, enamorados da lua 
que nos possui
Da sua  própria luz. 
 
Somos corpos iluminados 
de sentimentos puros 
Tomados de bem querência 
Astros que se colidem
E causam gemidos e sussurros 
Da natureza a essência 
Os medos permanecem 
na mais profunda ausência 
 
Enquanto nossos lençois são mares 
Nossa cama é campina 
Nosso gozo é correnteza 
Plena, inteira chuva cristalina 
nossa intimidade 
Temperada com saudade 
Molhando o solo fértil 
de nossos corpos quando se recebem
qual dádiva, qual virtude.  
 
Cristhina Rangel. 
 
 
 
 
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Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 29/06/2012
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