CANTO 53
Amador Filho.
No silêncio do meu quarto, nas minhas horas de solidão, sinto uma dor forte de ver um horizonte que se vai desvanecendo à proporção que o tempo passa.
Sózinho, eu curto a minha frustração, a destruição de um sonho, o esfacelamento de minha vida, na impossibilidade de atingir aquele ideal que jamais morrera em mim.
A felicidade é como o horizonte, sempre ao alcance dos olhos, porém sempre distante de nós.