SINA DE POETA
As palavras não ditas são meu forte,
As palavras escritas, meu fraco.
Assim, não falo, escrevo.
Não penso, transcrevo.
A palavra se vai,
O pensamento se esvai.
A palavra escrita fica
Indelével no tempo,
Adormecida na boca.
Se escrevo, não falo,
Se não falo, não penso,
Se não penso, não sofro.
Escrevo o que a mente produz.
Apenas os sonhos dormidos
Não consigo escrever.
Quimeras que abrolham na borbulha do nada,
Escorrem lentas na aluvião das ideias,
Até se perderem no turbilhão do despertar.
Pudera os sonhos gravar,
E eu seria o maior contador de estórias,
Inusitadas, originais, diretas da fonte.
Quem sabe alguma poesia
Não sairia por engano
Da profundeza do meu nada.
As palavras não ditas são meu forte,
As palavras escritas, meu fraco.
Assim, não falo, escrevo.
Não penso, transcrevo.
A palavra se vai,
O pensamento se esvai.
A palavra escrita fica
Indelével no tempo,
Adormecida na boca.
Se escrevo, não falo,
Se não falo, não penso,
Se não penso, não sofro.
Escrevo o que a mente produz.
Apenas os sonhos dormidos
Não consigo escrever.
Quimeras que abrolham na borbulha do nada,
Escorrem lentas na aluvião das ideias,
Até se perderem no turbilhão do despertar.
Pudera os sonhos gravar,
E eu seria o maior contador de estórias,
Inusitadas, originais, diretas da fonte.
Quem sabe alguma poesia
Não sairia por engano
Da profundeza do meu nada.