SAGA NATURAL

Lápis que desenha o teu corpo;

No nascer, na semente da manhã;

Fruto amarelo solar, o seu anticorpo;

Te contorna, rabisco em talismã;

Tua face, foste contornada;

Quando as águas viajaram;

Em uma beleza venerada;

Por aplausos aclamaram;

É a borracha que apaga, por teu medo;

Nos lábios rabiscados;

Uma nuvem, amanhã cedo;

O sorriso, e um olhar desenhados;

Expressão então formada;

Num rosto à aurora;

A natureza está marcada;

Da beleza esbelta, em estampas lá fora;

É o lápis que desenha a beleza;

É um fetiche da nossa emoção;

O corpo nú e verdadeiro da natureza;

Que hoje está apenas na imaginação.

Doni Pereira
Enviado por Doni Pereira em 28/06/2012
Reeditado em 22/03/2013
Código do texto: T3749504
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