O TEMPO

Rosto colado à vidraça

vejo a chuva fininha que cai...

docemente molha a relva verdinha e

dá vida ás flores do campo!

Lá longe as montanhas

paisagem fantástica

quem sabe posso subi-la levando

meus sonhos

ver florescer os lírios e encontrar

os ventos elíseos

na esperança de sentir

a misteriosa sensação

do renascer das cinzas...

No silêncio da solidão

de meu quarto

faço um balanço de mim

de tudo que vivi e quem

sabe o que ainda tem por vir?

Sentimentos esquecidos

no tempo que passou

- e eu não vi -

Não me dei conta das trilhas

longos caminhos percorridos

sentei-me á margem da estrada

e a vida passou por mim!