Filho...
Um dia seremos nós...
E a noite e a chuva também serão!
E soluçarás o teu choro entre risos.
E a magia do tempo te entorpecerá!
E como as pétalas se abandonam ao vento,
tu te abandonarás em mim com o teu perfume!
E cheirando a desejo, sorverás a lua...
E a tomarás, tua!
E me tomarás, nua!
E me fulminarás, crua, como um matador...
A minha carne dilacerada manchará o teu ventre.
E do teu ventre surgirá um fruto belo!...
Palpitante, feliz e sujo do meu sangue!
Um dia seremos nós...
E a noite e a chuva também serão!
E soluçarás o teu choro entre risos.
E a magia do tempo te entorpecerá!
E como as pétalas se abandonam ao vento,
tu te abandonarás em mim com o teu perfume!
E cheirando a desejo, sorverás a lua...
E a tomarás, tua!
E me tomarás, nua!
E me fulminarás, crua, como um matador...
A minha carne dilacerada manchará o teu ventre.
E do teu ventre surgirá um fruto belo!...
Palpitante, feliz e sujo do meu sangue!