EXALTAÇÃO À VELHICE
Sylvia Helena Tocantins, poetisa paraense.
Não penses criança que na velhice
Não existe uma certa faceirice
Em exibir cabelos brancos ou grisalhos.
O inverno não inveja a primavera,
A neve tem encantos, até supera
A beleza das flores sobre os galhos
Não penses, criança, que só a tristeza
Veste a velhice. Vê a nobreza, a beleza
De quem venceu as lutas e alcançou,
A glória de subir altos barrancos,
Aureolado pelos cabelos brancos,
Troféu que conquistou.
E não lamentes, criança, pois a vida
Só tem valor se puder ser revivida
No pleno sentimento da saudade:
Quem não sofreu, não amou, não envelheceu,
Não poderá dizer um dia, que viveu,
Só conheceu a ilusão da mocidade.
Nota: publicada com autorização da autora
Sylvia Helena Tocantins, poetisa paraense.
Não penses criança que na velhice
Não existe uma certa faceirice
Em exibir cabelos brancos ou grisalhos.
O inverno não inveja a primavera,
A neve tem encantos, até supera
A beleza das flores sobre os galhos
Não penses, criança, que só a tristeza
Veste a velhice. Vê a nobreza, a beleza
De quem venceu as lutas e alcançou,
A glória de subir altos barrancos,
Aureolado pelos cabelos brancos,
Troféu que conquistou.
E não lamentes, criança, pois a vida
Só tem valor se puder ser revivida
No pleno sentimento da saudade:
Quem não sofreu, não amou, não envelheceu,
Não poderá dizer um dia, que viveu,
Só conheceu a ilusão da mocidade.
Nota: publicada com autorização da autora