Fender

Vejo cores em distorções de uma fender

E os cabelos emaranhados em asteroides

Quanto blues encerra em meus sonhos

E uma frenética armadilha de acordes

O titubear de um garçom das pirâmides

Servindo vinho em cabeças de faraós

Ouça a musica amarelada das areias

São os tempos cantando mortes em ampulhetas

E o cinturão pregado no céu do caçador

Alucina em noites onde dorme o escorpião

E no final dos tempos minha guitarra

Sussurrando esse blues estrelado