A BOLA
Ela é real, a natureza a criou.
Não há propriamente beleza,
Mas muitos privilégios.
Segue ou não uma rota,
Sua forma caracteriza
O equilíbrio, a simetria.
E é a forma final,
Trabalho da erosão,
Pela rotação, sinal dos tempos.
No Universo, é o trivial,
Natural forma de planetas.
Giram no espaço,
Tridimensionais, pela geometria,
Tem no raio sua medida fundamental.
A partir dele se chega a todas as suas medidas,
O volume, a circunferência,
O diâmetro,
Sua massa e o meio onde está,
Mudam o comportamento
Do seu movimento.
No éter, se move por inércia,
Vinda do impulso primeiro,
Filha perfeita do universo,
Esquadrinhada pela geometria,
Definida e formulada, estando isolada.
Caso esteja na atmosfera,
Quando associada ao movimento,
Interage com a resistência do ar,
E na estudada esfera,
A vontade é de se chutar.
E à esfera se chamou bola,
Surgindo a necessidade
De se estudar os caprichos dela,
O lúdico exigiu o músculo,
A técnica, o treinamento.
O pé e a bola,
Compondo ação e reação,
Predispõem ao aparecimento
Da quantidade de movimento.
E a bola, rolando no chão,
Absorve cada imperfeição,
Carregado de magia,
O pé aprende a bater
Nela de várias maneiras,
Causando o efeito, a curva,
O trajeto inesperado,
O reto se faz curvo,
O impossível, quase incrível,
Até que enfim aconteça
A primeira folha-seca,
E o mais céptico percebe,
Que o trajeto foi real.
E o mais imprevisível,
É o ar que ela vai atravessar.
Impede, ajuda, cria o efeito,
Seu caminho muda com o vento,
(Só naquele momento...)
Lufada...
Rota alterada.
É a sorte, que faz parte
Do esporte
Que tem como fundamento,
A forma perfeita da bola
E do seu movimento.
Ela é real, a natureza a criou.
Não há propriamente beleza,
Mas muitos privilégios.
Segue ou não uma rota,
Sua forma caracteriza
O equilíbrio, a simetria.
E é a forma final,
Trabalho da erosão,
Pela rotação, sinal dos tempos.
No Universo, é o trivial,
Natural forma de planetas.
Giram no espaço,
Tridimensionais, pela geometria,
Tem no raio sua medida fundamental.
A partir dele se chega a todas as suas medidas,
O volume, a circunferência,
O diâmetro,
Sua massa e o meio onde está,
Mudam o comportamento
Do seu movimento.
No éter, se move por inércia,
Vinda do impulso primeiro,
Filha perfeita do universo,
Esquadrinhada pela geometria,
Definida e formulada, estando isolada.
Caso esteja na atmosfera,
Quando associada ao movimento,
Interage com a resistência do ar,
E na estudada esfera,
A vontade é de se chutar.
E à esfera se chamou bola,
Surgindo a necessidade
De se estudar os caprichos dela,
O lúdico exigiu o músculo,
A técnica, o treinamento.
O pé e a bola,
Compondo ação e reação,
Predispõem ao aparecimento
Da quantidade de movimento.
E a bola, rolando no chão,
Absorve cada imperfeição,
Carregado de magia,
O pé aprende a bater
Nela de várias maneiras,
Causando o efeito, a curva,
O trajeto inesperado,
O reto se faz curvo,
O impossível, quase incrível,
Até que enfim aconteça
A primeira folha-seca,
E o mais céptico percebe,
Que o trajeto foi real.
E o mais imprevisível,
É o ar que ela vai atravessar.
Impede, ajuda, cria o efeito,
Seu caminho muda com o vento,
(Só naquele momento...)
Lufada...
Rota alterada.
É a sorte, que faz parte
Do esporte
Que tem como fundamento,
A forma perfeita da bola
E do seu movimento.