Equilíbrio
Não se pode equilibrar a vida
Sem o equilíbrio do próprio corpo,
E o domínio das suas atitudes...
Palavras equilibradas
Despidas de ódio e vingança,
Que almeja esperança, mudança...
Equilibro-me sobre a ostentação:
Da sua vaidade desvairada pela cidade,
Matando a humildade de verdade,
Na imensidão da intensão parte da reação,
De vida intensificada naquilo que você já é...
Equilibro-me sobre os seus passos:
Que perambulam pelo mundo
Aproveitando e reaproveitando
Todas as mortais emoções de cada dia...
E da considerável carga de afetos
Que nunca te pertenceu...
Equilibro-me sobre a máscara:
Do estado e da igreja
Que esconderam sua história,
Enquanto detém a posse da sua liberdade
Que tanto almeja, mais não deseja...
Equilibro-me sobre a proibição:
Da velha propagação ideológica
Oriunda da arrogância humana...
Pois plantaram sementes em mentes,
Escravas de mentiras dementes...
Equilibro-me sobre a mentira:
De quem acusou e não provou,
Do medo da verdade sem dignidade,
Das ideias enlatadas
Da fumaça que ofusca...
Das palavras que machucam...
Da verdade que incomoda...
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