La Guardia
as palavras guardadas em mim
Perdidas entre nossas histórias
Ora de amor, ora de indiferença
A diferença é que ainda ficam
Mil palavras para serem ditas
Neste silêncio que em mim se deposita
E é duro como brita.
Eu deixo que elas fiquem recolhidas
Numa montanha de descontentamento
E olhares fingidos e batons adormecidos
Na boca dos seus segredos.
A verdade é que esse amor adormecido
Deixa um gosto cortante nos meus lábios
E preservo as palavras belas que eu diria
Para o dia em que ele seja desperto
Se por palavras vis, palavras vãs
não sei se por um gesto
Sei dessa dor que é guardiã do meu silêncio
E nada passa por ela
Nada passa pelos portais dos meus olhos
Sem encarar primeiro ela
Nem mesmo a luz deste dia.
Cristhina Rangel.
as palavras guardadas em mim
Perdidas entre nossas histórias
Ora de amor, ora de indiferença
A diferença é que ainda ficam
Mil palavras para serem ditas
Neste silêncio que em mim se deposita
E é duro como brita.
Eu deixo que elas fiquem recolhidas
Numa montanha de descontentamento
E olhares fingidos e batons adormecidos
Na boca dos seus segredos.
A verdade é que esse amor adormecido
Deixa um gosto cortante nos meus lábios
E preservo as palavras belas que eu diria
Para o dia em que ele seja desperto
Se por palavras vis, palavras vãs
não sei se por um gesto
Sei dessa dor que é guardiã do meu silêncio
E nada passa por ela
Nada passa pelos portais dos meus olhos
Sem encarar primeiro ela
Nem mesmo a luz deste dia.
Cristhina Rangel.