Quase estrelas
machuca-me o sonho
que de mim näo sabe
nos verdes sóis da manhã
amanhã talvez noite
de uma lua em seco
pesque a luz das estrelas
ou dos quases aprisione
o sangue nas pontas
dos punhais ainda virgens
pois nas feridas das meninas
dos meus olhos, o sonho
em desprezo, teima, vive...
o mesmo que sem mim
alimenta-se de sóis ainda verdes
em noites de quase estrelas...