ATÉ QUE ACABE A PAIXÃO
Partiste antes que eu pudesse
me desvencilhar da paixão.
Agora ando entre becos de outonos
e brisas de setembro, confuso.
Não sei quem é a dona da saudade
que me assombra.
Também não sei quem me resta
em noites mal-dormidas e espero
para dividir o café da manhã.
Quando em festa, a sós,
sirvo duas taças de champanhe,
mas nem sei com quem brindo.
Continuo comprando
a manga que tu gostas
e que apodrece na fruteira.
Vez por por outra viro o colchão de molas,
porque ainda durmo de um mesmo lado da cama.
Ainda saio do trabalho direto para casa,
como se lá pudesse te encontrar.
Partiste e sei que não voltarás,
mas a paixão que ficou te mantém aqui.
Fiel, ficarei,
até que a paixão desista de mim.
Partiste antes que eu pudesse
me desvencilhar da paixão.
Agora ando entre becos de outonos
e brisas de setembro, confuso.
Não sei quem é a dona da saudade
que me assombra.
Também não sei quem me resta
em noites mal-dormidas e espero
para dividir o café da manhã.
Quando em festa, a sós,
sirvo duas taças de champanhe,
mas nem sei com quem brindo.
Continuo comprando
a manga que tu gostas
e que apodrece na fruteira.
Vez por por outra viro o colchão de molas,
porque ainda durmo de um mesmo lado da cama.
Ainda saio do trabalho direto para casa,
como se lá pudesse te encontrar.
Partiste e sei que não voltarás,
mas a paixão que ficou te mantém aqui.
Fiel, ficarei,
até que a paixão desista de mim.