PRANTO SUCATEADO
Chove dentro de mim
Uma chuva ácida
Um chuvisco dorido
Está chovendo torrencialmente
E por mais que eu tente e fuja
Não consigo fugir da chuva, das nuvens
Desse dia ferozmente nublado...
A chuva molha de cima a baixo
Me molha de todos os lados
Me deixa embriagado, todo encharcado
Todo ensopado de água de chuva
Que não para nunca de molhar e respingar
Chove profundamente aqui dentro, bem no fundo
Chove muito forte, chove e estou sem guarda-chuva
Chove bastante em cima do meu pranto sucateado.
ZARONDY, Zaymond. VERBOS, VERBETES, VERBORRAGIAS. São Paulo: Grupo Editorial Beco dos Poetas & Escritores Ltda., 2017.
Chove dentro de mim
Uma chuva ácida
Um chuvisco dorido
Está chovendo torrencialmente
E por mais que eu tente e fuja
Não consigo fugir da chuva, das nuvens
Desse dia ferozmente nublado...
A chuva molha de cima a baixo
Me molha de todos os lados
Me deixa embriagado, todo encharcado
Todo ensopado de água de chuva
Que não para nunca de molhar e respingar
Chove profundamente aqui dentro, bem no fundo
Chove muito forte, chove e estou sem guarda-chuva
Chove bastante em cima do meu pranto sucateado.
ZARONDY, Zaymond. VERBOS, VERBETES, VERBORRAGIAS. São Paulo: Grupo Editorial Beco dos Poetas & Escritores Ltda., 2017.