De onde vens?
Amador Filho.
De onde vens, ó doce criatura?
Tão meiga, tão risonha, tão sincera,
Na estrada da minha desventura,
Inauguras nova e esperançosa era.
Tu me apareces muito sorridente,
Oferecendo-me com ternura teu carinho,
Aliviando esta minha solidão ardente,
Que apavora terrivelmente meu caminho.
E assim que eu ti vi, nesta mansa alvorada,
Preparei meu coração para esta jornada
Sentindo nascer-me um novo sentimento.
Vibra minha alma, fitando teu doce olhar!
Como é maravilhoso poder te contemplar,
Na magia deste encantador momento!
Santa Luz, 29.05.02
Para Mônica que chega na minha vida trazendo-me
esperanças e alegrias.