mastro

A minha poesia,

fruto de minha alma

da minha profunda

agonia, não

pertence á ninguém;

nem a mim;

passa por mim,

mas não pertence

a ninguém!

Nem a mim.

à sua criação...eu

dou-lhe

asas com esse cheiro

esse calor e esse

sabor...

àqueles que não

gosta, procure

outro autor...

cada dia mais

comum...o poeta

está bem em moda...

cada dia mais barato...

aos homens

que vendem medo.

que entregam medo

como conselho,

deixo meu dedo

atirado, como um

mastro falico....