NÃO SEI DE NADA

Meu Deus! Meu Deus! Eu não sei de nada!

Não sei por anda o meu amor. Qual sua sorte?

Procuro-a pelas noites. Assim ganho a madrugada

Com ela a boca fria soprando-me, fazendo-me a corte.

Meu Deus! Meu Deus! Eu não sei de nada!

O tempo cobra-me a vida. Não sei o que fazer!

Meus olhos secaram, a garganta escancarada

Perdeu o grito que ajudava no meu proceder.

Meus Deus! Meu Deus! Eu não sei de nada!

Minha alma treme, meu corpo tomba. Eu choro

O mesmo choro sofrido que chorei quando fui amada

Meu Deus! Onde está o meu amor? Diga-me! Imploro!

DIONÉA FRAGOSO

Dionea Fragoso
Enviado por Dionea Fragoso em 24/06/2012
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