NÃO SEI DE NADA
Meu Deus! Meu Deus! Eu não sei de nada!
Não sei por anda o meu amor. Qual sua sorte?
Procuro-a pelas noites. Assim ganho a madrugada
Com ela a boca fria soprando-me, fazendo-me a corte.
Meu Deus! Meu Deus! Eu não sei de nada!
O tempo cobra-me a vida. Não sei o que fazer!
Meus olhos secaram, a garganta escancarada
Perdeu o grito que ajudava no meu proceder.
Meus Deus! Meu Deus! Eu não sei de nada!
Minha alma treme, meu corpo tomba. Eu choro
O mesmo choro sofrido que chorei quando fui amada
Meu Deus! Onde está o meu amor? Diga-me! Imploro!
DIONÉA FRAGOSO