Saltimbancos
Ladrão que não é cego
É larápio do seu senhor,
Passa confiança aonde for
E nunca é sincero...
Gatuno em quem se confia
E se empresta selo de autenticação,
Por debaixo do pano impõe traição
E salvaguarda-se na hipocrisia...
Como a mentira, tem pernas curtas,
Um dia num tropeço é descoberto,
Erro e ingratidão são, decerto,
Impurezas que o caráter não depura.
Na invigilância há um desconforto que traz
O preito da decepção que não se extinguirá jamais!