DESVANECER NO DESAMOR
DESVANECER NO DESAMOR
Dispersos no vazio mais absoluto
Tropeçamos em caminhos ásperos
Desprovidos de velhos enigmas
A escuridão fica livre e nos confunde
Tudo fica disperso, nas vistas serração
Ficamos quase cegos
Nos é cerceado todos os escapes
Só nos resta pensar com o coração
Em volta só a escuridão
E entre ruínas. fantasmas da mente
Corpos sem nada nem atrativos
Dançam sem qualquer objetivo
A áspera ansiedade de uma nova ânsia
Nos esperta silenciosamente
E ai molha-se os olhos
E subjuga-se as lagrimas
No sofá da sala
Coberto por um velho cobertor
O vento sussurrando em nossos ouvidos
Que a amada não vai voltar
E ai esvanecemos neste desamar
(Orides Siqueira)