Sangra...
sangra minha alma
sob as patas do tempo
sangra...
cavalga contra o vento!
distorce meu pensamento,
fina esgrima
perfura minhas entranhas
liberta minha carne
drena meus sentimentos
sagrados tormentos
em um só espaço...
eu e meus eus,
eu e meus ais
ai de mim
de mim drenam ais...
assim com rimas
com imãs
sangro a toda hora...
derramo sonhos errantes
sem nexo
complexos,
eu e meus eus
ai de meus eus...
eus de meus ais!
busca constante
contradições...
eu, miseravelmente eu,
sangro e nada mais...