De minha alma em versos falo
Retalho a retalho formo uma face
Mística e feminina
Nas linhas que costuro
Na faca que afio
No fio da navalha que vivo
Partes minhas úmidas unidas
A outras partes desprezíveis
De minha alma em versos falo
A fêmea furiosa e destemida dama na alcova,
Desnuda em mutação constante
Que não se domestica e se lhe confunde
Astúcia e carne, nesta outra história minha.
De minha alma em versos falo
Das façanhas ignoradas nesta sanha de justiça
A minha face oculta exponho
E em foro íntimo disparo
A razão do que me vida
De minha alma em versos falo
Hedionda frase em grito
Noutras calo sem gemidos
O que nesta alma trago
E do que nela há banido
De minha alma em versos falo
Do que recém se achega a ela
Do que em vã razão revivo
Cristhina Rangel
Retalho a retalho formo uma face
Mística e feminina
Nas linhas que costuro
Na faca que afio
No fio da navalha que vivo
Partes minhas úmidas unidas
A outras partes desprezíveis
De minha alma em versos falo
A fêmea furiosa e destemida dama na alcova,
Desnuda em mutação constante
Que não se domestica e se lhe confunde
Astúcia e carne, nesta outra história minha.
De minha alma em versos falo
Das façanhas ignoradas nesta sanha de justiça
A minha face oculta exponho
E em foro íntimo disparo
A razão do que me vida
De minha alma em versos falo
Hedionda frase em grito
Noutras calo sem gemidos
O que nesta alma trago
E do que nela há banido
De minha alma em versos falo
Do que recém se achega a ela
Do que em vã razão revivo
Cristhina Rangel