Devoção
Quando a seca castiga o sertão
Entristece o homem lavrador,
Que vive do cultivo da terra
Adquirido o sustento da família.
Mas ele não desiste da Fé
Por acreditar no pai da criação,
Que se comove mandando a chuva
Para molhar o solo da plantação.
Ai a vida se prospera
Numa colheita de fartura,
Na esperança de outra vez juntar
Os emigrados que partiram aflitos.
Assim é a vida do grato sertanejo
Que não teme os obstáculos do destino,
Apesar de ter nascido numa região Arida
Considera-se um forte já de menino.