Sentire Abstracto

A chuva cai lá fora

Os pingos se estraçalham

No parapeito espirrando gotas na janela

A noite não é mais a mesma

Um pensamento pressagioso

De que o final está para acontecer

Não há nada para mostrar

Quero confortar-me

Não sinto vontade, determinação

Gostaria de me isolar

Seria muito monótomo

Tornar-se rotina

Tudo tão mórbido...

...Escuro...

...Frio...

Minha respiração está fraca

Em que só tenho forças

somente para enxergar

Não o caminho a seguir

Não a noite fria e escura

Mas, sim, o vazio

A escuridão em minha áurea

Fiz o que tinha de fazer

Assim meu espírito se fortalece

Desanimado para viver

Sobrevivendo em uma ilha

Em que não tem como escapar

Amando platonicamente a tudo e a todos

Sem ao menos demonstar

Um sentimento qualquer

Um golpe brutal no espírito

A morbidez toma conta de minha mente

Um presságio que poderá vir

A minha carne jorra sangue

Em meus olhos...

...Agonia...

...Dor...

...Medo...

Enfim...

Apenas me dá uma impressão de conforto

A insanidade...Mórbida

A complexidade...Abstrata.

Acylândio
Enviado por Acylândio em 22/06/2012
Reeditado em 22/06/2012
Código do texto: T3738251
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