Diluvio

Bem, olhemos o dilúvio

Que é o único entre tudo,

Feito do bem

Que não dirá

Mais que poucas palavras

Pois não lhe cabe dizer

Mais do que o suficiente

Mais do que a necessidade

Mais do que aqui o traz

Seu choro,

Meu olhar de consolo

Antes de sua morte

Antes da noite que vem

Explode seu coração

Com som do trovão

Vaza, sua dor, seu afago

Desce então os raios

Morrerá

Impurezas sumirão

A lua aparecerá

No reflexo

dos vestigios no chão

E outras virão

Bem, olhemos o dilúvio

Que é o único entre tudo,

Que agora me faz bem.

Taty Sbrugnara
Enviado por Taty Sbrugnara em 21/06/2012
Código do texto: T3737293
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