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ABRAÇA-ME


Chove lá fora,
E o mundo
É uma imensa bola
Que esmaga sonhos
Recém-nascidos.

Abraça-me,
Para que tudo
Faça sentido.

Palavras
São como barras
Cercando os homens
Em masmorras.

Abraça-me,
Para que eu
Não morra.

Flores esmagadas,
Árvores imensas
Jazem cortadas
Num campo de morte...

Abraça-me,
Para que eu
Não tema a sorte

Que me espera,
Que me aguarda
Atrás da porta
Entre o sentido
E o nada...

Abraça-me.
Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 21/06/2012
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