Em chegadas e partidas
Teço as teias da vida,em minhas veias
Flui a a seiva,sou árvore frondosa
Em mim,pássaros se alimentam
De sombra e luz.
Minhas raízes fixas ao solo
Fundadas,alicerçadas no profundo
Sustentando meu eu,meu tudo
Enquanto a seiva flui,gerando a vida.
Em minha cerne,o sonho
Tenho olhos que veem
E folhas-mãos que tocam brisas
E abraço meu mundo ao som do vento...
As intempéries suporto firme
Apenas me curvo,meus olhos límpidos não turvo
Sou forte,sou árvore,sou viva
Rendo-me ao outono,mas ressurjo na primavera com todo ardor!