(((::::VERSOS ( I )MORTAIS::::)))

Os rios infindáveis de mim vão morrendo de sede lentamente...

E aos poucos me reencontro em mim

Onde o silêncio nasce dos ruídos monótonos e mansos

sentindo náuseas e convulsões mornas, que esperam a morte noturna...

Brilha em meu rubro olhar a figura máxima de tantas palpitações

Seria talvez belo - seria apenas o sofrimento do amor puro

Por que não te esvais - amado - sob as minhas lágrimas?

És bem tu, a máscara da noite, que urge e beija-me os olhos

para que enfim eu adormeça.

Sobre mares de gelo- tao ardentes,

onde a saudade dilacera a fogueira eterna de minh'alma

E a poesia fica agarrada nos braços imortais da madrugada

adornando as estrelas do (pra sempre) em meu sentir

que lentamente queimam, ardem , desconsoladas...

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 20/06/2012
Código do texto: T3735684
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