Cântico dos Átomos

O poema da tarde põe-se o sol.

A solidão se faz escura, e no clarão da lua nova,

Surgem novas canções.

À noite e seus mistérios.

Estrelas e magias dançam a

Noturna solidão dos astros.

Unem-se os átomos na anatomia do

Universo e num único verso se desfez a canção.

O triste abriu seu sorriso,

O mudo falou a língua dos anjos,

E estes o pão ao faminto levou.

O escuro fez-se luz

A alegria encheu o coração

A vida virou alegria

E esta revelou a canção.

Nada é mais triste

A graça é infinda

Tudo que existe

É uma alvorada linda.

O sertão canta o pássaro

Este livre voou

A loucura fez-se sabedoria

O mundo se transformou.

Pão e Vinho
Enviado por Pão e Vinho em 20/06/2012
Código do texto: T3735162