SONETO DA INDIGNAÇÃO

Deixo um protesto indigesto

que sem palavras amenas

dilacera e bate forte

contra a face das hienas.

Solto um grito de encontro

aos chacais e coronéis,

levando para este confronto

só os versos dos cordéis.

Que o grito sufocado

ganhe força no caminho;

que ninguém siga sozinho,

que diante da chibata

nunca se acanhe o aflito,

e tenha eco seu grito.

Saulo Campos- Itabira MG

Saulo Campos
Enviado por Saulo Campos em 20/06/2012
Código do texto: T3734093
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