VOAR VOAR
VOAR VOAR
Sou brisa fina dançando ao vento
A visão da águia que vive ao relento
O cauteloso puma em sua caçada matinal
A água cristalina do manancial
Um vestígio de erupção
Que um dia regou terra fértil
Mistura de sonho e realidade
Uma velha e mística canção
Quero respirar livre, voar sem direção
Adentrar em teus silenciosos relâmpagos
Ouvir a voz do coração
Aquele ser que chora como um louco
Uma extirpe em torrencial insistência
O cabível na existência
A brasa que subsistiu da chuva
Um tecido emocional
(Orides Siqueira)