Manhã na aldeia
Um abóbora morno
no horizonte anuncia
o amanhecer.
Vultos dos pescadores
e o barulho do chumbo
no fundo das canoas
juntam-se ao cheiro
amoníaco de maresia.
O galo amiúda o canto
E o dia acorda, num salto
espalha-se pela praia
pelas ruas e quintais.
A fumaça nas chaminés
e o cheiro quente de café
acordam a aldeia.
Aos poucos um vozerio
acerca-se da praia e mistura-se
ao pregão dos pescadores.
A estreita rua frente à praia
Fervilha num vai e vem de carros,
Bicicletas, carro de mão e garças,
Muitas garças misturadas às pessoas.
Homens e mulheres vão saindo
com sacolas, caixas, pacotes
carregando o peixe que será almoço
de ricos e pobres.
Rápido a praia volta ao silêncio inicial
e o sol já alto troca o abóbora
pelo prateado quente
que aquece a vida em todo universo.
.BeneAzevedo
Um abóbora morno
no horizonte anuncia
o amanhecer.
Vultos dos pescadores
e o barulho do chumbo
no fundo das canoas
juntam-se ao cheiro
amoníaco de maresia.
O galo amiúda o canto
E o dia acorda, num salto
espalha-se pela praia
pelas ruas e quintais.
A fumaça nas chaminés
e o cheiro quente de café
acordam a aldeia.
Aos poucos um vozerio
acerca-se da praia e mistura-se
ao pregão dos pescadores.
A estreita rua frente à praia
Fervilha num vai e vem de carros,
Bicicletas, carro de mão e garças,
Muitas garças misturadas às pessoas.
Homens e mulheres vão saindo
com sacolas, caixas, pacotes
carregando o peixe que será almoço
de ricos e pobres.
Rápido a praia volta ao silêncio inicial
e o sol já alto troca o abóbora
pelo prateado quente
que aquece a vida em todo universo.
.BeneAzevedo