Será?

Argola que se junta à pedra quase lascada,

Tão presa que corta feito fio, lâmina,

Tagarelas do zíper trespassado, cós,

Cascas para equações solúveis sem gases,

Quente para cintura mal gerada em talha,

Sobra de malha na migalha perdida, asco,

Olho eletrônico impedindo de pensar, nós,

Toda a corda em volta do corpo descarnado,

Mira a agreste região do cérebro cozido,

Jogou a inocência no lixo atômico,

Cravou um número pelas têmporas, dedos,

Barra para contagem, um a menos, x & y,

Cumbuca azeda, galho caído com o raio,

Tudo era um brinquedo descartável, veloz,

Chora no travesseiro aos borbotões,

Por todo o tempo, definir melhores intenções,

Nada a lamentar tal os vazios conquistados,

Roda na banguela na avenida em buracos,

Mais falou do que ouviu & nada entendeu,

Sem ter o que pensar, só pediu desculpas,

Tropeçou na rama, fazendo tudo de novo,

Se a vida é assim mesmo, pouco a fazer então!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 08/02/2007
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