*
Insistência*
Insistência*
a poeira arde meus olhos
as letras escavam os céus do norte
e minha poesia chora ao sul...
o que se tem, se guarda
no afeto silencioso da insistência
como o princípio do mar turquesa
que na superfície encrespa-se
e nos abocanha na profundeza...
a insistência dorida é vã
pois talha a vontade e os aromas
e ensurdece o sagrado
o que vai no peito- pleroma-
os cacos ainda persistem
em meio ondas de esquecimento
as palavras ficam dependuradas nas vagas do querer-se
na dualidade do sentimento...
- pois a memória amorosa é ninho de aconchego-
das açucenas em flor
são as rotas do sorriso
do sorriso de amor...
[ou não]
as letras escavam os céus do norte
e minha poesia chora ao sul...
o que se tem, se guarda
no afeto silencioso da insistência
como o princípio do mar turquesa
que na superfície encrespa-se
e nos abocanha na profundeza...
a insistência dorida é vã
pois talha a vontade e os aromas
e ensurdece o sagrado
o que vai no peito- pleroma-
os cacos ainda persistem
em meio ondas de esquecimento
as palavras ficam dependuradas nas vagas do querer-se
na dualidade do sentimento...
- pois a memória amorosa é ninho de aconchego-
das açucenas em flor
são as rotas do sorriso
do sorriso de amor...
[ou não]
-um instante sem teu mar, um infinito segundo de morte-
e dói-me.
Karinna*