Contemplações

Olhando para as miragens da minha mente

Vejo um oásis de terras férteis e produtivas

Então com minha pena sulco as sementes

E deixo brotar os sublimes sentires da vida

Em palavras de querências secretas

Em sensações indefiníveis ao verbo

No navegar manso de um versejar

Na colheita dos corações semeadores

Olhando para essa vasta gama de ideias e ideais

Vejo belezas escondidas em tímidos sorrisos

Muitas vezes melancólicos e tristes sorrisos

Se escondendo em uma falta de expressão inata

Ou entre as árvores da floresta dos desconhecidos

Nos atos cotidianos ritualísticos da labuta cruel

Que priva às vezes das libertas aventuras mentais

Nos rosto daqueles batalhadores indômitos da vida

Olhando no espelho entrego-me as reflexões

De todas as divagações e aspirações contidas

Nessa imagem inversa de eu mesmo refletida

Mostrando minha alma despida de qualquer máscara