CANTO 41

H. Amador

Em contacto com a natureza, na muda contemplação

de todas as suas belezas, a nossa alma pára e descansa

dos dissabores e dos desenganos.

No céu límpido desta noite de plenilúnio, a lua paira ma-

gestosa e altaneira. Na noite deserta o silêncio é profundo,

augusto, imponentemente impressionante, só se ouvindo

raramente o barulho dalgum pássaro noturno que corta vê-

loz o espaço e pousa numa árvore. As estrelas coruscam

no firmamento infinito testemunhando a grandeza de Deus.

Perdão, Senhor! Compadecei-te deste mísero delin-

quente que sou eu, Tu que estas embuçado nas nuvens

que ocultam as estrelas mais deslumbrantes!...

Sertanejoretado
Enviado por Sertanejoretado em 19/06/2012
Código do texto: T3731802
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