RECEIOS



Nas avenidas tortuosas do coração,
O receio de perder o que já é público
De alguns, não quer deixar perecer a confiança
Dos que quase obrigam a satisfação.

Algo insinua enganação de serem amigos
Provocando infelicidade dizendo ser displicência.
Dor insana maltrata o ego do bandido amor.
Que alucina sem distorcer amores mil.

Amor que mata com receios absurdos
Para justificar raros encontros nos instantes
Em que o dengo absorve apalpando tudo.
Receios, medos, de que invadam a privacidade.

Permita-se sem tantos receios, pois
Não haverá presença de alguém no habitat
Que tanto teme se na realidade é livre
Como um pássaro alçando altitudes ilimitadas.


 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 17/06/2012
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