Hora ao largo passa
 
Nem sempre sabemos, é curioso, as respostas.
Mas haverá sim em contínuo,  interrogações
Será que viver é arriscar diferentes apostas
Que a todo o momento fazemos e aos montões?
 
E se respostas temos elas são tão sutis
Hora entendemos e vemos, hora ao largo passa.
Convivemos às vezes em grandes covis
Com seres mentirosos que até nos abraça.
 
Deparamos com terras férteis e ali há semente
Imaginamos belos campos, boa e saudável colheita.
Enganados somos por quem vemos como Gente
São falsos, ardilosos, enganam e vivem de mutretas
 
São  dissimulados, não passam de traidores
De coração de pedra, de sorriso sem graça.
E inocentes, os bons, enxerga-os uns amores.
Mas na calada o que sabem fazer é trapaça.
 
São, é claro, os falsos e vis jardineiros
Levam a vida sem paz de espírito
E querendo ou não são prisioneiros
Vivem infelizes. Nada lhes é bonito.
 
Wandamor
Enviado por Wandamor em 17/06/2012
Reeditado em 19/12/2012
Código do texto: T3729071
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