CARTA DEVOLVIDA
Primavera em selo perfumado
triste outono frio, frias palavras
destinatário não encontrado...
Naquele verão á segredar saudades,
a tinta respingava versos chorosos,
mas, ingrata era sorte remetida
no envelope branco ou pardo?
Quantos versos seriam necessários?
Um carimbo a selar o destino?
Endereço não encontrado! Erros?
Morador ausente! Deprimente?
Desconhecido! Ingrato ou covarde?
Tantas ilusões, poucas opções... Alguém teria lido?
O selo rompido, o envelope devolvido.
A cura ficaria distante, a saudade constante.
E me doeu os versos que reli,
as emoções que não revivi,
a esperança que vi abandonar-me.
# Querida Liliane Prado, a beleza de seus versos propiciou a inspiração a esta "CARTA DEVOLVIDA", que aqui deixo para vossa apreciação. Parabéns pelo belíssimo texto. PS: Para que fique claro, não é uma resposta a vossa obra.
Compilação poética para o texto: ...Carta sem destino! (T3716448) De: Liliane Prado