abertura

No alto da montanha

O som do seu escárnio

De purpura cereja

Fraqueja e se diz

Arquejante.

O ato arteiro

De condor errante.

Desfaz numa guerra

Poetica,

O medo de se fazer morte...

Sai, minha

Senhora!

O anjo corredor

Que em andrajos

Brancos de homens

Carregava o mundo

Nas costas

Se revoltou,

E um nova cláusula

Foi colocada nos

Livros sagrados:

Pode se viver

No alto da esperança!

A cidade brilha em

Fogo, e a moça

Que da vida desconfiava

Abriu o seu coração

E amor congelado

Desabrochou

Num girassol no campo verde

Alex Ferraz Silva
Enviado por Alex Ferraz Silva em 15/06/2012
Reeditado em 15/06/2012
Código do texto: T3725553