SICATRIZ
E por longos anos, minha espera ñ mais suportava
Divido as falhas, minha alma me retalhava.
Colhido os frutos, que em minha boca estragará
Os olhos de quem, da crueldade ñ se orgulhava.
Os filhos da terra , com tais se acostumava.
Em minha caminhada, o mal que insistia.
Com hilárias risadas de joelhos me via.
Por pecar em amar, quem ñ devia.
Por sangrar e querer, quem ñ mais me pertencia.
Com ilusões, de paraísos, e águas cristalinas.
Tais, nao me deixavam ver a mão que me segurava todos os dias.
A voz amiga, que me acalmava sempre que podia.
O ombro onde minhas lagrimas, o mesmo recolhia.
Ao passar dos anos minha alma e coração se entendiam.
As ilusões, que tal me sucumbia, a luz me trousse de volta a vida.
Na realidade, até hoje essas ilusões era minha vida.
Daqui p/ frente, espero a luz, que imploro todos os dias.