QUANTA TERNURA!

Quanta ternura dentro de ti

Que a queres dar e não tens a quem

De quantos sonhos eu já me esqueci

E da vida alegre tão só, me perdi

Embora contendo, ternura também.

Tantos caminhos, já percorri em vão

E na encruzilhada andei sempre à sorte

Mas hoje estou, preso à solidão

E ainda que queira dar-te o coração

Não encontro na vida quem me reconforte.

Há um sem limite, que tens de doçura

E a esse teu olhar eu já estou rendido

A todo o encanto e à tua candura

Ao teu prazer que é a coisa mais pura

Que me deixa assim meio adormecido!

Serei mais feliz com teus mil carinhos

Cansado de um espaço por preencher

Da cama só feita apenas de espinhos

De finos lençóis, mesmo pobrezinhos

Que somente viram…a cor do sofrer!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 14/06/2012
Código do texto: T3723480
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